Projeto do Centro Pastoral da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Rajada

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sábado, 29 de outubro de 2011

Pais não podem terceirizar educação dos filhos - Parte II

Continuando o tema apresentado nas postagens anteriores, sobre o tema: Pais não podem terceirizar educação dos filhos,  o casal reforça que todas essas maneiras de se terceirizar a formação dos filhos são equivocadas, pois a presença dos pais na educação é insubstituível. Resta analisar o motivo que leva alguns pais e mães a se convencerem que não têm alternativa a não ser ceder a outros o maravilhoso privilégio de educar seus próprios filhos. Entre as alegações estão o empenho no trabalho e a falta de tempo.
“A palavra chave aqui é tempo. Mas, o uso do nosso tempo, como de qualquer outro recurso (escasso) de que dispomos, é uma questão de preferência, de decisão própria segundo a aplicação de nossos valores pessoais”, salientam.
Com a experiência de 30 anos de casamento, com sete filhos e três netos, Ketty e Pedro salientam que são os benefícios do trabalho que justificam o investimento de tempo, portanto é fundamental não perder de vista que este é um meio e não um fim.
“Por outro lado, nosso cônjuge, nossa família e nossos filhos são o resultado de uma decisão consciente e livre que tomamos quando contraímos matrimônio, e os frutos desta que é nossa maior vocação de vida, jamais podem ser postos num plano inferior ao de qualquer outra atividade humana”, diz Ketty.
Portanto, delegar a terceiros a formação humana de valores, de princípios e de virtudes dos filhos, no que deve ser um processo condutivo ao desenvolvimento de pessoas íntegras, honestas, responsáveis, auto-confiantes, de caráter idôneo, preparadas para "servir os demais altruisticamente", é uma das grandes causas de famílias mal-estruturadas, com filhos sem ideais nobres, pais ausentes e casais cuja união não é fundada no amor e na doação.
“A conciliação trabalho-família deve, inevitavelmente, passar pela realização de que aquele é um meio, de que um trabalho que exige tirar da família um pai ou uma mãe a ponto deste faltar às suas responsabilidades e deveres de esposo e de progenitor não é um trabalho para um pai ou uma mãe de família”, ressaltam.
Para Ketty e Pedro, é uma questão de priorização que deve ser estabelecida à luz de critérios de quem sabe que uma pessoa só pode ser bem sucedida profissionalmente se for, antes, um pai bem sucedido.
A última parte das postagens referente ao tema: Pais não podem terceirizar educação dos filhos, será apresentado nas próximas postagens, e você poderá rever a postagem anterior, parte I, para melhor compreensão do tema abordado em três partes.

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